Candelária: Balneário Carlos Larger volta a ficar impróprio para banho, diz Fepam
O monitoramento da qualidade da água é feito semanalmente, e os boletins são divulgados sempre às sextas-feiras no site da Fepam
20/01/2024 08:49
| Atualizado há 7 meses atrás
▶️ VERÃO 2024 ▶️ Edição/ Aroni Fagundes/20012024
O sexto boletim da temporada 2023/2024 do projeto Balneabilidade, divulgado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) nesta sexta-feira (19/1), aponta que 72 pontos estão próprios e 15 estão em condição imprópria. O Balneário Carlos Larger em Candelária, volta a ficar impróprio para banho.
A recomendação é que os banhistas evitem o mergulho nos pontos impróprios e arredores, especialmente junto às águas que chegam às praias por tubulação, arroios ou rios. O alerta vale especialmente para crianças, idosos e pessoas com baixa imunidade. Os principais sintomas após o mergulho em áreas contaminadas são diarreia, dor abdominal e enjoos.
Divulgação em parceria com as prefeituras
O monitoramento
da qualidade da água é feito semanalmente, e os boletins são divulgados sempre
às sextas-feiras no site da Fepam, mídias sociais e no web aplicativo Balneabilidade.
Os avisos de
local próprio ou impróprio para banho também devem estar em destaque em placas
informativas fixadas junto aos pontos de coleta de água. Ressalta-se que a
instalação dessas placas e atualização do resultado da semana próprio ou
impróprio) é de responsabilidade das prefeituras e que esta é uma
questão de saúde pública.
Classificação
Para identificar se as condições de balneabilidade
em determinado local são adequadas, são analisados dois indicadores:
- Escherichia
coli (E.coli), bactéria cuja presença em abundância na água indica
contaminação por fezes;
- e cianobactérias,
ou algas azuis, que podem ocorrer em qualquer manancial superficial.
As cianobactérias são analisadas somente nos balneários
de Osório (Lagoa Peixoto), Pelotas e Tapes. Os parâmetros utilizados estão
previstos nas resoluções Conama 274/2000 e 357/2005.
O resultado está condicionado a cinco semanas de
monitoramento. Se, ao longo desse período, duas ou mais amostras do conjunto
apresentarem resultado superior a 800 para E.coli ou, ainda, se a amostra mais
recente das cinco avaliadas apresentar resultado maior que 2.000 para E.coli, o
ponto será classificado como impróprio. O mesmo ocorre se a contagem de
cianobactérias extrapolar 50.000 células. ▶ As informações são do Portal de
Notícias do Governo RS (19012024)