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PIB cresce 2,9% em 2023 e fecha o ano em R$ 10,9 trilhões

Houve crescimentos na Agropecuária (15,1%), na Indústria (1,6%) e em Serviços (2,4%).

PIB cresce 2,9% em 2023 e fecha o ano em R$ 10,9 trilhões
Desempenho do Agronegócio contribui para o crescimento do PIB | Foto: CanvaPRO

️  ECONOMIA  ️ Edição/ Aroni Fagundes | 01032024

A economia brasileira cresceu 2,9%  em 2023, ante o ano de 2022, segundo dados do Produto Interno Bruto (PIB), divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira(01).  
O PIB totalizou R$ 10,9 trilhões em 2023. O PIB per capita alcançou R$50.193,72 em 2023, um avanço real de 2,2% ante o ano anterior. Houve aumento de 3,0% no Valor Adicionado a preços básicos e de 2,1% no volume dos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios.


O resultado do Valor Adicionado neste tipo de comparação refletiu o desempenho das três atividades que o compõem: Agropecuária (15,1%), Indústria (1,6%) e Serviços (2,4%).


A alta na Agropecuária decorreu, principalmente, do crescimento da produção e ganho de produtividade da atividade Agricultura. Tendo como destaque a soja (27,1%) e o milho (19,0%), que alcançaram produções recordes na série histórica.


Em Serviços, todas as atividades apresentaram crescimento: Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (6,6%), Atividades imobiliárias (3,0%), Outras atividades de serviços (2,8%), Informação e comunicação (2,6%), Transporte, armazenagem e correio (2,6%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,1%) e Comércio (0,6%).


Já na Indústria, os destaques positivos foram as Indústrias Extrativas, que cresceram 8,7% devido, principalmente, à alta na extração de petróleo e gás natural e de minério de ferro, e a atividade de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (6,5%), influenciada pela melhora nas condições hídricas em relação à 2022 e o aumento das temperaturas médias do ano.


Despesa de Consumo das Famílias avançou 3,1% em relação ao ano anterior puxada pela massa salarial real, pelo arrefecimento da inflação e pelos programas governamentais de transferência de renda. A Despesa do Consumo do Governo, por sua vez, registrou crescimento de 1,7%. As informações são do Portal de Notícias do IBGE(01092024)