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Mapeamento por imagens de satélite acelera liberação de auxílios do governo do Estado a vítimas da enchente no RS

Tecnologia contratada no ano passado pela gestão Eduardo Leite, após enchente no Vale do Taquari ajuda a formular políticas de outras áreas, como habitação e desenvolvimento econômico

Mapeamento por imagens de satélite acelera liberação de auxílios do governo do Estado a vítimas da enchente no RS
Auxilio Volta por cima e PIX | Mapemaneto para localizar áreas | Foto: Lauro Alves / Secom / Governo RS

    AUXILIOS \ RS   ️ Edição/ Aroni Fagundes

mapeamento por imagens de satélite das áreas atingidas pelo desastre climático acelerou o pagamento de auxílios financeiros a pessoas afetadas por enchente, inundação ou deslizamento de terra no Rio Grande do Sul.  Com a identificação dos endereços, 65 mil famílias já foram habilitadas para receber recursos dos benefícios pagos pelo governo estadual.

A partir do cruzamento das imagens captadas com informações de diferentes bancos de dados, a Secretaria do Planejamento, Governança e Gestão (SPGG) identificou famílias de baixa renda que se enquadram nos critérios para receber os auxílios de R$ 2,5 mil, do programa Volta Por Cima, ou R$ 2 mil, fruto das doações ao Pix SOS Rio Grande do Sul.


O mecanismo substituiu o formato utilizado em edições anteriores do Volta Por Cima, no qual as prefeituras eram obrigadas a cadastrar as famílias e repassar os dados ao governo estadual, que só então liberava os recursos. Agora, isso só precisa ser feito em casos específicos, de pessoas que não foram identificadas pelo mapeamento.


Como é feito o georreferenciamento

         O serviço de mapeamento do Estado com geração de imagens de alta definição, foi contratado no ano passado, após as enchentes ocorridas no Vale do Taquari. As imagens permitem identificar as manchas de inundação e os locais em que houve deslizamentos de terra

         Com essas informações em mãos, o Departamento de Economia e Estatística (DEE), ligado à Secretaria do Planejamento, faz um cruzamento com bases de dados disponíveis, como o censo demográfico do IBGE, o Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal e cadastros estaduais, como os de Assistência Social, Saúde, Educação e Segurança

         Com o resultado desse cruzamento, é possível delimitar áreas atingidas e identificar endereços de domicílios, estabelecimentos comerciais e prédios públicos

         Também é possível identificar, pelo endereço, a população atingida; no caso dos programas sociais do Estado, o filtro se dá pelas famílias mais vulneráveis, inscritas no Cadastro Único.
Fonte da Informação: Portal de Notícias | gauchazh.clicrbs (24052024)