Pobreza na Argentina aumenta e atinge 15,7 milhões de pessoas; 52,9% da população
ECONOMIA | Cenário abrange 4,3 milhões de famílias — 42,5% do total do país.
26/09/2024 17:18
O número
de argentinos que vivem abaixo da
linha da pobreza aumentou no primeiro semestre deste ano e chegou a 15,7
milhões de pessoas, segundo o mais recente levantamento do
Instituto Nacional de Estatísticas e Censos do país (Indec), divulgado nesta
quinta-feira (26).
A pesquisa, que abrange 31
aglomerados urbanos da Argentina,
aponta que mais da metade da população
(52,9%) está
em situação de pobreza, cenário que abrange 4,3
milhões de famílias —
42,5% do total do país.
Para classificar que um cidadão
argentino está abaixo da linha da pobreza, o Indec calcula o rendimento das
famílias e o acesso a necessidades essenciais, incluindo alimentos, vestimenta,
transporte, educação e saúde.
Ainda de acordo com
a pesquisa, 5,4 milhões de pessoas estão em situação
de indigência, ou 18,1% da população. No segundo semestre de 2023, esse
número correspondia a 3,5
milhões de pessoas (11,9%).
Quando observadas
as famílias, 1,4 milhão foram consideradas
indigentes (13,6%) no primeiro semestre deste ano — acima das 870
mil contabilizadas no fim de 2023 (8,7%).
Fonte
da Informação | g1.globo (26.10.2024). Edição: Aroni Fagundes