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Veja tudo que a PF já sabe sobre atentado com explosões em Brasília

VIOLÊNCIA | Informações foram repassadas à imprensa em coletiva realizada na manhã desta quinta-feira (14)

Veja tudo que a PF já sabe sobre atentado com explosões em Brasília
Explosões em Brasília | Foto e crédito: Fabio Rodrigues Pozzebom / AGÊNCIA BRASIL

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, disse nesta quinta-feira (14) que as explosões em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) e próximo da Câmara dos Deputados não são “fatos isolados” e se conectam com outras investigações. Conforme o diretor, grupos extremistas estão ativos no país.


“Registro a gravidade da situação que enfrentamos ontem, que apontam que esses grupos extremistas estão ativos” e demanda uma atuação “de maneira enérgica, não só da Polícia Federal, mas de todo sistema de Justiça criminal”.
A declaração foi feita em entrevista coletiva na sede da PF, em Brasília.


A PF abriu um inquérito para apurar o caso. A investigação está no STF e foi encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes. A apuração se baseia neste momento inicial nas hipóteses de atentado contra o Estado de direito e de ato terrorista.


O diretor disse que tem ressalvas com a expressão “lobo solitário” para descrever a atuação do homem que explodiu os artefatos.
“Ainda que a ação visível seja individual, por trás da ação nunca há só uma pessoa, sempre um grupo, ou ideias de um grupo ou extremismos, radicalismos que levam ao cometimento de delitos”, afirmou Andrei.
A PF apura se houve apoio logístico e financeiro ao autor das explosões.


Planejamento de longo prazo - Conforme o diretor da PF, há indícios de um planejamento de longo prazo para o atentado.
“Essa pessoa já esteve em outras oportunidades em Brasília, segundo relatos de familiares, esteve em Brasília no começo de 2023, ainda é cedo dizer se houve participação direta ou não nos atos de 8 de janeiro, mas essa pessoa estava no começo do ano”, declarou.


O responsável pela explosão preparou artefatos explosivos artesanais para detonar as explosões. Segundo Andrei, os itens tinham “grau de lesividade muito grande”, com objetos de fragmentação que simulam uma granada.


Fonte da Informação | cnnbrasil.com.br (14.11.2024)